segunda-feira, 19 de julho de 2010

Meia luz

Nessa luz fraca não te vejo,
Por mais que eu queira tu não apareces pra mim.
O café está sempre com o mesmo sabor,
Amargo, mais do que sou.

E quando tu vai brilhar?
E quando tu vai sair?
E quando eu te achar,
Você não vai cair.

Não repita que fujo,
Não te engano, eu juro.

Desculpe por correr, mas aqui eu estou.
Vou parar, te prometo que vou,
Sei que esperas muito de mim.

Cansei de tentar escrever para ter,
Algo de bom para ler e sentir.
O futuro é meu e tu sabes que não tenho escolha.

Vou te dominar com fogo,
E vai restar só a cinza,
Vou te descobrir e te guardar agora.
Porque nesse final não existem as horas.


Gabriel Andreolli.

3 comentários:

ana paula cansian disse...

bá esse eu gostei muito também... realmente, do caralho!! adorei os jogos de palavras.

ana paula cansian disse...

ah, a musicalidade tambem, tem um groove muito bom, combina com a poesia... adorei. simplesmente.

Anônimo disse...

gostei! e digo mais, ela aparece pra ti mas qndo vc corre nao vê, nao basta parar de fugir, é preciso se aproximar