segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Volúpia

Ah, guria...
Grita em meus ouvidos o que eu quero escutar. Beija meu pescoço como quem quer me agradar.
Tira a tua roupa, sem pressa, pra eu te observar. Deita em minha cama só pra eu te mostrar que meu quarto também ri no final.
Dê-me calafrios, pra que eu possa te aspirar. Puxo teus cabelos pra que possamos prosperar.
Vira de costas e me deixa desenhar na volúpia que são os detalhes do teu corpo, um novo sistema solar.
Agora quebra o silêncio com o suspiro que te faz flutuar, lava essa alma corroída que insiste em se guardar.
Ah, guria, me ajuda a te ajudar...
A garrafa está vazia e a madrugada vai chegar...
Minha mão está fria e acabamos de começar.

Gabriel Andreolli.

7 comentários:

Daphne Lopes disse...

Preciso dizer que me apaixonei pelas suas poesias.

ana paula cansian disse...

a descrição tá soberba gabriel, realmente gostei. senti meus cabelos sendo puxados haha'

Narciso Leandro disse...

Adorei filho... Você é um grande poeta da vida e do amor... Te amo...

:) disse...

A que eu gosto.. :D Parabéns escritor :*

j disse...

Se antes eu admirava você, agora então estou sem palavras. Maravilhosos os seus poemas!

Katia disse...

Nossa que lindo Gabi... adorei. ;*

Anônimo disse...

começou bem com 'ah, guria..' e foi sexy..