domingo, 2 de maio de 2010

A harpa de Nero

Tantas canetas que gastei e tantas folhas que rasguei, por tentar achar nas palavras o que senti e detestei. Mas não adianta, eu não encontro um jeito, nem letra nem contexto pra demonstrar o tamanho do vazio em meu peito, e eu posso correr, eu posso rastejar, eu posso rasgar essa carcaça, mas a tua marca não se apaga, minha alma já está tatuada. Ainda guardo parte dos teus cabelos, e daquele teu perfume que me confunde, pois não sei onde tu estás, e muito menos como tu virás, mas pequena, tu sabes, que o que é meu, sempre será.


Gabriel Andreolli.

3 comentários:

j disse...

Sempre será :D Meu Deus, você é um gênio das artes!

Anônimo disse...

um desespero

Anônimo disse...

sabe aquele texto que voce le e queria que fosse voce que tivesse escrito? .-. então..