quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Noite II

Noite, tempo guardado ao sono dos justos
E para os insanos uma fábrica de ideias
Lider da alcatéia o lobo dos devaneios
Se mostra em anseios, angustias e dilemas
Sem causar problemas à identidade
Traz a genialidade dos textos e poemas

Noite, alimento sagrado do boêmio perdido
Que a insônia castiga lembrando de amores
E em dissabores adoça os sentidos
Derrama-os perdidos em poucas palavras
Desenhando a alma rabiscada em versos
Que por certo em lágrimas o espírito lava

Noite, é ninho perfeito para os temores
Mãe da insegurança que da luz ao silêncio
Semeando o medo nas mentes loucas
Sentindo na boca o trepidar dos lábios
E até os mais sábios não revelam os segredos
Pois sabem que a noite também é mãe dos medos


Alexandre Zampiva.

3 comentários:

Katia disse...

hey Ale, mandou bem heim.

Gabriel Andreolli disse...

Olha só o Ale me dobrando e me pondo no bolso! Muito bom mesmo teu texto, irmão!
Essa é a noite, nossa musa!
Tamojunto!

Colorindo disse...

muito bom! adorei! um brinde a boêmia e aos amores! haha